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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


AUGUSTO DE CAMPOS
(1931- )

 

Foto: http://operamundi.uol.com.br/

AUGUSTO DE CAMPOS RECEBE PRÊMIO PABLO NERUDA,
NO CHILE

 

"A poesia resiste, apesar de tudo", disse Augusto de Campos ao receber, hoje, dia 7/10/2015, das mãos da presidente do Chile, Micelle Bachelet, o Prêmio Ibero-Americano de Poesia Pablo Neruda 2015, no Palácio de La Moneda, sede do governo chileno. O prêmio, anual, é concedido pelo Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) do Chile e, pela primeira vez, é entregue a um escritor de língua portuguesa.

A solenidade contou com a presença do ministro da Cultura chileno, Ernesto Ottone, e do ministro da Cultura brasileiro, Juca Ferreira, entre outras autoridades e familiares do escritor.”

 

No site MUSA RARA:

http://www.musarara.com.br/discurso-no-chile

No site do Ministério da Cultura:

http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/id/1297162

PLANO PILOTO PARA POESIA CONCRETA  [ 1958]  por AUGUSTO DE CAMPOS, DÉCIO PIGNATARI e HAROLDO DE CAMPOS

 

REVER - RETROSPECTIVA DE AUGUSTO DE CAMPOS 2016

A maior retrospectiva do poeta Augusto de Campos está em cartaz no SESC Pompeia. Pilar da poesia concreta no Brasil, Augusto apresenta 65 anos de produção, entre trabalhos antigos e novas releituras.

 

https://bay180.mail.live.com/ol/Mail.mvc?n=811339451#tid=cmt0uezypf5hGcywAhWtllrA2&fid=flinbox

https://www.youtube.com/watch?v=qIeD6gmDhd0

https://www.youtube.com/watch?v=AvNYOz-nqk8

https://www.youtube.com/watch?v=cRMFpUJ4dy4

https://www.youtube.com/watch?v=IqnlZFY7Knc

https://www.youtube.com/watch?v=GO7lkbDZt6Q

 

 

Veja também:  AUGUSTO DE CAMPOS 2
                       AUGUSTO DE CAMPOS 3
                       AUGUSTO DE CAMPOS 4 – IN ENGLISH

 




Comentário de Jayro Luna

Doutor em Literatura Portuguesa (USP)

A chamada poesia de vanguarda, nome genérico para uma gama de correntes e tendências poéticas surgidas notadamente a partir da década de 50, das quais sem dúvida, das mais importantes, pelo caráter original e instauradora de uma prática renovadora da produção poética.é a poesia concreta.

Colocando como novo limite da poesia, não mais a linearidade do verso, mas o espaço bidimensional da página, e que depois, passa a ser explorado inclusive em perspectiva, passando para a ilusão da tridimensionalidade, a poesia concreta abria um leque de possibilida­des criativas que trouxe muita empolgação nos anos 60.   Com o conceito de verbivocovisualidade os concretos busca­vam definir sinteticamente as possibilidades da palavra neste tipo de poesia. Além da palavra enquanto signo oral e escrito, cores, formas e o próprio espaço eram elementos de composição. Por outro lado, idéias advindas da teoria da informação e da comunicação tiveram ampla acolhida na Teoria da Poesia Concreta.

No caso, específico da estocástica, isto é, do conceito de probabilidades estatísticas, um bom exemplo é o poema "Acaso" de Augusto de Campos, de 1963.   Haroldo de Campos, a respeito desse poema observa que:   "O poema 'acaso' (1963) de Augusto de Campos, fundado nas possíveis permutações de letras dessa palavra, a qual, como que por acaso, só é legível uma vez em todo o texto, e esse acaso, perdido no aparente anonimato de seqüências de letras privadas (ou quase) de semântica (digo 'quase' porque numa delas, por exemplo, se  pode reconhecer a palavras caos ... ), é que constitui a informação estética, poema." (CAMPOS, Haroldo de. A Arte no Horizonte do Provável, p.31).

 

O referido poema de Augusto de Campos, utiliza 60 combina­ções possíveís entre as cínco letras de acaso, dividídos em grupos de 6 combinações cada. A relação entre o significado da palavra "acaso" e o poema é evidente.

   

Extraído de LUNA, Jayro.  Caderno de Anotações. Belo Horizonte/São Paulo: Signos/Editora Oporetuno, 2005. p. 77-80.

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TENSÃO 

Este poema é, como afirma Charles Perrone, “uma teia de elos sonoros e semânticos meticulosamente construída” (*)”Ten-são” é o tema que se expande. “Tem” em forma  de cruz para cima (“tem”), para um lado (“tem”), para o outro (“tam”) e para baixo (“tom”). “São” o faz em diagonal “som”  e “sem som” . Os elementos que sobram formam um triângulo: “con”, ”com” e “can”- e uma diagonal: “bem”, “bem”. Todos estão a uma mesma distância do centro que é um nó em tensão. Segundo os princípios das palavras, há quatro grupos (“t”, “s”, “k” e “b”, mas há somente um se considerarmos as letras finais (todas estão enlaçadas pela nasalização). Assim como Augusto de Campos extrai quantidade de possibilidades do visual das palavras, também aproveita sua sonoridade, indo do “com som” ao “sem som” e extraindo valor onomatopaico das sílabas. Ao fazer um percurso clássico do olhar – da direita à esquerda -, vê-se que o poema é a tensão entre o silêncio: do “com som” ao “sem som”.

Extraído de AGUILAR, Gonzalo.  Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista.  Sâo Paulo: Edusp, 200-5.  P. 197.

 

O texto original explica que o poema foi composto por Augusto de Campos em sua fase “matemática” em que há o uso intencional das leis gestálticas (explicadas à página 196 da op. cit), “segundo o modelo regular que dispõe os signos em uma quadrícula”.

(*) PERRONE, Charles. Seven faces (Brazilian Poetry sice Modernism). Durham;London: Duke University Press, 1996.

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sol  de maiakovski”, uma “intradução” de Augusto de Campos, termo usado pelo poeta-tradutor para uma criação a partir da tradução... [“A palavra joga com “tradução”, “introdução”, o prefixo “in” (este “in”, que se opõe ao “ex”, é a interioridade do poema, de todos os poemas inventivos ou radicais com os quais os poetas concretos se sentem identificados a partir dos critérios de inovação), e também o termo “intra”, que marca o caráter textual e autonomaizador da operação”. Gonzalo Aguilar, op. cit. p. 282

O poema em questão recoloca o verso  na criação do poeta, embora mantenha a idéia da quadrícula, da geometrização do poema.  Aguilar informa, acredito que equivocadamente, que “Os versos de Maiakóvski combinam-se aqui com versos de canções de Caetano Veloso (“gente é pra briilhar”) e de Roberto Carlos (“que tudo mais vá pro inferno”). Em verdade, “gente é pra brilhar,/ que tudo mais vá pro inferno”  são versos do próprio Maiakóvski, de 1920, do longo e famoso poema “ A Extraordinária Aventura Vivida Por Vladmir Maiakóvski no Verão na Datcha”, em tradução feita pelo próprio Augusto de Campo; não são versos de Caetano e Roberto Carlos, que simplesmente teriam se apropriado dos mesmos, “intertextualmente” em suas famosas canções. De tão difundidas, passaram a ser atribuídas a eles e não ao verdadeiro autor e tradutor...

Vale ainda ressaltar que a palavra “tudo” aparece em realce, no centro da composição.Antonio Miranda

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De
Augusto de Campos.
Poetamenos  ( 1953-1973)
São Paulo: edições invenção,  1973.  s.p.
10 textos concretistas impressos em cores sobre cartolina,
proteção de cartolina de gramatura igualmente espessa.
Reproduz poemas que circularam previamente em Noigandres
e outras revistas de vanguarda.

 

 

Poema de Augusto de Campos, da série “poetamenos” (texto previsto para duas vozes-cores, masculina e feminina).

 


Extraídos do livro TEORIA DA POESIA CONCRETA: textos críticos e manifestos 19501960,  de autoria de Augusto de Campos, Décio Pignatari e Haroldo de Campos. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2006.

VEJA TAMBÉM transcriação de  Augusto de Campos de poema de W. Blake  em>> TRANSCRIAR. Org. Julio Plaza.

Poema de Augusto de Campos exposto no Museu da República, em Brasil, na mostra de arte e geometrismo, julho 2012.

 

CAMPOS, Augusto de.  EXPOEMAS 1980-1985.   Serigrafias de Julio Plaza.  São Paulo:  Edições Serigráficas Entretempo, 1985.  folhas soltas   42x37 cm  “ Augusto de Campos “  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

BIBLIOGRAFIA DE AUGUSTO DE CAMPOS

A seguir, a lista de referências bibliográficas de livros do poeta AUGUSTO DE CAMPOS constantes da biblioteca particular de Antonio Miranda na Chácara Irecê, no município goiano de Cocalzinho. Além destes títulos, estão outros textos do poeta em obras coletivas ou sobre ele, pois sua produção é vastíssima e suscitou muita admiração e até controvérsia, sem mencionar uma quantidade incalculável de registros digitais no Brasil e em muitos países!

 

[CAMPOS, Augusto de ]  Sobre Augusto de Campos.  Org. Flora Susseking e Julio             Castañon Guimarães.  Rio de Janeiro:  7 Letras; Fundação Casa de Rui Barbosa,      2004.      348 p.   R$ 33,     N. 00259
CAMPOS, Augusto de. Á Margem da Margem.  São Paulo: Companhia das Letras, 1989.    190 p.  ilus.  R$ 30,   N. 00 891
CAMPOS, Augusto de.  O anticrítico.  São Paulo: Companhia das Letras, 1986.  232 p. 
             N. 00892
CAMPOS, Augusto de.  arnaut danise mais  rimbau e d´aurenga.  provençais   São       Paulo: Companhia das Letras, 1987. 158 p.   N. 00 887
CAMPOS, Augusto de. AUGUSTO STAMM.  Poemas estalactites.  São Paulo: Perspectiva,  2009.  s.p.   (Col. Signos, 44)  N. 00 963
CAMPOS, Augusto.  Balanço da Bossa e outaras bossas.  São Paulo: Editora Perspectiva,             1978.   358 p.  B. 00874
CAMPOS, Augusto de.  BYRON E KEATS.
CAMPOS, Augusto de.  Colidouescapo. 2a. ed.   São Paulo: Amauta Editorial, 2006.   folhas            soltas em portfolio  13 x 13 cm     N.  00  758
CAMPOS, Augusto deCoisas e Anjos de RILKE.  2009
[ CAMPOS, Augusto de, trad. ] CUMMINGS, E.E..  10 poemas.   Trad. Augusto de Campos.  
           Rio de Janeiro: Departamento  de Imprensa Nacional, 1960.38 p. N. 01 963
CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio; CAMPOS, Haroldo.  De Noigandres I.  Trad. de    Antonio Cisneros.  Lima: Centro de Estudios Brasileños, 1983.  78 p.  (Tierra    Brasileña - Poesía)  N. 00 920
CAMPOS, Augusto de.  DESPOSIA.  São Paulo: Editora Perspectiva, 1994.  s.p.  ilus.
             N. 00 925
CAMPOS, Augusto de.  EXPOEMAS 1980-1985.   Serigrafias de Julio Plaza.  São Paulo:      Edições Serigráficas Entretempo, 1985.  folhas soltas   42x37 cm  N. 08 190
CAMPOS, Augusto; CAMPOS, Haroldo de; PÍGNATARI, Décio. 
Galáxia concreta. Org.
            Gonzalo Aguilar.   México, DF: Universidad Iberoamericana / Artes de México, 1999.  
           
N. 03 279
[ CAMPOS, Augusto ] GALÁXIA CONCRETA: Augusto de Campos, Haroldo de Campos,      Décio Pignatari.  Org.              Gonzalo Aguiar.  México, DF: Universidad Iberoamericana, 
            1999.  307 p.  ilus.  N. 01 300
CAMPOS, Augusto de.  Gertrude Stein.  Florianópolis: Editora Noa Noa, 1989.  45  p          edição de 700 exs.   N. 00 888
CAMPOS, Augusto de.  Invenção de Arnaut e Rimbaud  a Dante e Cavalcanti.  São       Paulo: Arx, 2003.  278 p.  N. 00883
CAMPOS, Augusto de.  Irmãos Germanos.  Florianópolis: Editora Noa Noa, 1989.  26 p     envelope como sobrecapa.     edição de  320 exs.   N. 00 889
CAMPOS, Augusto de.  John Donne: o dom e a danação.  Texto crítico & dez poemas
            traduzidos por Augusto de Campos.  Florianópolis: Editora Noa Noa, 1978.  N. 04 190
CAMPOS, Augusto de, trad.   Mais provençais: Dezoito canções de Arnaut Daniel e
            duas de Raimbaujt d’Aurenga.
Tradução, introdução e notas de Augusto de
            Campos. Edição bilíngue.  Florianópolis: Editora Noa Noa, 1982.  Folhas soltas 
            23x32,5 cm.  N. 04 201
CAMPOS, Augusto.  NÃO Poemas.  São Paulo: Perspectiva, 2003.  s.p.  ilus. col.  N. 00 926
CAMPOS, Augusto de.  Outro. Rio de Janeiro: Perspectiva, 2015.  116 p. (Coleção SIGNOS) 
             Produção: J. Guinsburg, editor; Ricardo W. Neves, Segio Kohn.   Capa, projeto e
            execução gráfica Augusto de Campos.  ISBN 978-85-273-1032-1  N. 08 712
CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de.  Panorama do Finnegans Wake.        Ideogramas sobre o texto de Joyce por Gerty Sarué. 3a. ed.  São Paulo: Editora         Perspectiva, 1986.150 p.  ilus.  13,   N. 01 759
CAMPOS, Augusto de.  Paul Valéry: a serpente e o pensar.  2ª ed.  São Paulo: Ficções
            Editora, 2011. 
118 p. R$ 33,   N. 03 383
CAMPOS, Augusto de. 
Poemas.  Selección, traducción y estudio crítico: Gonzalo M. Aguilar.          Buenos Aires: Instituto de Literatura Hispoanoamericana, Universidad de Buenos             Aires, 1994.   127 p.  R$15,   N. 00 921
CAMPOS, Augusto de.  Poemas   Publicações   Manustritos  Videos e Gravações.  Rio    de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 2004.  44 p.  R$ 13,   N. 00 899
CAMPOS, Augusto; PLAZA, Julio.  Poemobiles.  2 ed.  São Paulo: Brasiliense, 1984. 
            Autografado por Augusto.  Caixa  N. 02 646
CAMPOS, Augusto; PLAZA, Julio.  Poemobiles.  3 ed.   São Paulo: Annablume 2010.  (Selo
            Demônio Negro)  12 poemóbiles em caixa de papelão. R$ 150,    N. 01 939
CAMPOS, Augusto de.  Poesia  1949-1979.  São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1979.  s.p.             ilus.  
Inclui um disco compacto com gravações de Caetano Veloso.  R$ 150,  N. 00 740
CAMPOS, Augusto de. Poesia  antipoesia  antropofagia.   São Paulo: Cortez & Moraes,       1978.  128 p.  N. 00 873
CAMPOS, Augusto de. Poesia antipoesia antropofagia & cia. São Paulo: Companhia das
            Letras, 2015. 322 P. ISBN 978-85-359-2646-0  n. 08 771
CAMPOS, Augusto de.  Poesia russa  moderna.  3 ed.
CAMPOS, Augusto de.  Poetamenos  ( 1953-1973).  São Paulo: edições invenção,  1973.              s.p. 10 textos concretistas impressos em cores sobre cartolina formato    x    cm..          proteção de cartolina de gramatura igualmente espessa. Reproduz poemas que             circularam previamente em Noigandres e outras revistas de vanguarda.  R$ 450,                N.  00 082
CAMPOS, Augusto.  Poètmoins   antologie. Préface et traductions Jacques Donguy.  Paris:
            les presses du réeL; A.D.M.L.,  2011.  s.p.  ilus. col.  17,5x23,7 cm.  “Les 50 primiers
            números, signés et accompagnés d´une ouevre original d´Auguste de Campos.”,
            assinados. N. 04 777
CAMPOS, Augusto de. PLAZA, Julio.  REDUCHAMPIconogramas.   2 ed. São Paulo: Anna             Blume, 2009.   s.p.  (Col Demonio Negro)  ilus.   N.  00 886
CAMPOS, Augusto; CAMPOS, Haroldo.  Re visão de Sousândrade.  São Paulo: Edição
            Invenção, 1964.  N. 04 362
CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de.   Os Sertões  - duas vezes Euclides.   Rio de             Janeiro:  Sette Letras, 1997.   68 p.  R$ 14,   N. 01 660
CAMPOS, Augusto de.  verso  reverso  contraverso.  2a. ed. revista.   São Paulo: Editora            Perspectiva, 1988.  265 p.  ilus.  N. 00 881
CAMPOS, Augusto de.  VIA LINGUAVIAGEM.  Mallarmé  Valéry  Keats  Yeats.  São        Paulo: Cia. das Letras, 1987.  187 p.  ilus.  N. oo 909
[ CAMPOS, Augusto ] GALÁXIA CONCRETA: Augusto de Campos, Haroldo de Campos,      Décio Pignatari.  Org.              Gonzalo Aguiar.  México, DF: Universidad Iberoamericana,
            1999.  307 p.  ilus.  N. 01 300
[ CAMPOS,  Aurgusto de ]  POESIA CONCRETA IN BRASILE: Augusto de Campos, Haroldo
            de  Campos, Décio  Pignatari.  Milano: Archivo di Nuova Scrittura, 1991. 32 p.  ilus. 
            R$ 15, N. 01 486CAMPOS, Augusto de.  Profilogramas: Flaminghi, Sacilotto, Geraldo, Cordeiro, Fejer,
            Maurício, Charoux, Judith, Wollner. São Paulo: Perspectiva, 2011.  (Coleção Signos,
            54)   26,5x26 cm.  Envelope aberto contendo 11 folhas de cartolina com 9
            “ideogramas verbais” em homenagens aos artistas plásticos menos conhecidos que
            fizeram parte do movimento de Arte Concreta a partir dos anos 50 do século
            passado, refeitos, que fizeram parte de livros anteriores do autor, notadamente
            DESPOESIA (1994) e NÃO (2003).  Edição comemorativa dos 80 anos do poeta
            concretista. Parte de uma coleção — Signos — que era dirigida por seu irmão Haroldo
            de Campos. Impressa em offset sobre cartolina, nas oficinas da Graphium. Bem
            cuidada, embora pudessem ter feito alguns exemplares especiais do ponto de vista
            gráfico. Não informam a tiragem. O termo “ideograma verbal” é usado pelo Autor
            como lato sensu. Em verdade, estão rigorosamente no geometrismo que caracterizou
            a arte e a poesia concreta, embora não componham figuras icônicas ou que revelem
            o sentido das palavras como se espera de um ideograma. Alguns revelam textos
            discursivos referentes aos homenageados, interpretando-os. “Retratos poéticos”,
            biótipos, biografemas, biopoemas, biotipografias... informa o poeta.  N. 06 284
[ CAMPOS, Augusto ] RILKE, Rainer Maria.   Rilke: poesia-coisa.  Trad. Augusto de             Campos.  Rio de Janeiro:  Imago, 1994.   88 p.  R$ 7,50   N. 02 058
CAMPOS, Augusto de.  Rimbaud livre, com “ilustrações”
            computadorizadas de A. de Campos & Arnaldo Antunes.  2ª.  ed,
   São Paulo:
            Perspectiva, ??  N. 02 250
[ CAMPOS, Augusto de ]  Sobre Augusto de Campos. Org. Flora Sussekind e Júlio             Castañon Guimarães.  Rio de Janeiro: 7Letras / Fundação Casa de Rui Barbosa,       2004.  348 p.  N. 01 185[ CAMPOS, Augusto de ] SÁ, Álvaro de; SÁ, Neide de.         Metacrítica de Augusto de  Campos.  Parnarama, Piauí: Editora e Tipografia
            Lava-Roupa, 1919. 
80 p. ilus.   N. 00 890
[ CAMPOS, Augusto de ]  TELEFONE SEM FIO. Issue 3: Fall 2011: word-things of
            augusto de campos revisted.
  “a companion to the exhibition: “Telefone sem fio:
            Word-Things of Augusto de Campos in collaboration with ERA Projec Space. Nov. 4-
            Dec. 17, 2011. New York. Curated/Edited by Sharmila Cohen, Paul Legault & Michelle
            Levy. 
Materially produced with Ugly Duckling Presse. ISSN 2156-9606.  Ex. n. 2/50.
             N. 03 649
[ CAMPOS, Augusto ]  TEORIA DA POESIA CONCRETA - Textos críticos e manifestos     1950-1960.  Augusto de Campos; Décio Pignatari; Haroldo de Campos.  São Paulo:           Ateiiê Editoral, ?  290 p. ilus.

 

Página ampliada e republicada em abril e,uma vez mais, em outubro de 2008.Ampliada em agosto de 2016.


 


 

 

 
 
 
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